Toda fotografia tem uma história além da captação métrica das lentes de uma câmera, já pensou nisso? É o que faremos aqui, o Além da Imagem vai buscar o motivo do sorriso, a verdade sobre uma lágrima, o dia do primeiro encontro de um casal que comemora bodas de ouro... A intenção é sentir cheiros onde só se possui imagens, descobrir os sentimentos além do que imprime uma foto, enfim... fiquem a vontade nesse blog que não é simplismente de fotografia, mas de poesia visual.
domingo, 5 de junho de 2011
E no fim.." Que bela foto".
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Quando enquadro o quadro
A foto acima está em Grande Plano Geral (GPG), um cenário extenso, enquadramento perfeito paa grandes paisagens; A figua humana não aparece ou aparece de modo que não seja possível a identifcção.
*******
A imagem abaixo está em Plano Geral (PG), figuras humanas aparecem, mas não são o foco principal na foto.
*******
*******
A foto abaixo está em Plano Médio (PM), altura da cintura, até duas pessoas.
*******
A foto seria Plano Americano (PA) se qualquer uma da senhoras estivesse sozinha, (fotorafia de uma pessoa sozinha, a altura dos joelhos).
*******
A fotografia abaixo mostra uma foto de Primeiro Plano (PP) em Pano Fechado (PF).
*******
domingo, 3 de abril de 2011
A proposta do trabalho de hoje é fotografar objetos/pessoas/paisagens por diferentes pespectivas. A cidade escolhida é Cachoeira, não poderia ser outra, a terrinha respira poesia e pra onde quer que se olhe, a vontade que se tem é de por numa moldura.
Pespectiva, a palavra dá uma boa discussão, técnica e conceitual. Na fotografia, brincar com pespectivas já não causa espanto, não é novidade pra ninguém, mas ainda assim é bonito... ainda assim é explorável, ainda assim o fazemos.
A essa altura de incordialidade dispensamos apresentações, mas eu insisto: me chamo Alane, estou no 3º semestre de comunicação social, e me preocupo fundamentalmente com a função social do que me proponho a estudar. Quem nunca viu uma imagem da Ponte D. Pedro II? E de São Félix vista de Cachoeira? A Igreja Matriz, a Irmandade da Boa Morte, o Porto, enfim, foto turísticas não faltam, mas e as periferias? E zona rural? Quem ja viu o Viradouro? Na universidade, suponho que a minoria absoluta conhece ou viu fotos do bairro mais marginalizado, criminalizado e comentado quando o assunto é violência, crack, e miséria... Que tal uma outra pespectiva? Existe beleza para alé do centro histórico cachoeirano...
A estação de trem de Cachoeira vista de trás, os trilhos dão ideia de afunilamento/ No caminho ao Viradouro.
O homem, que nessa imagem possui tamanho muito inferior ao real, caminha em direção ao infinito / A arquitetura do bairro comunga com o estilo barroco presente em todo resto da cidade.
A bola que está nas mãos do menino, tem quase o mesmo tamanho da menina que vem correndo no fundo da imagem / Crianças brincando na praça do Viradouro.
A menina que na imagem anterior está correndo gritando "Eu também quero foto, eu também quero" / Nessa imagem a modelo além ser mais bonita é maior que qualquer objeto ou pessoa.
E finalmente...
Pai Amor, morador do bairro, e meu guia de trabalho.
... Eu já ouvi essa frase em algum lugar. Um filme será? Os ditados nunca compreendidos da minha avó? De onde foi?? Sei lá... Já é madrugada, eu sempre achei que a noite fala conosco quando estamos sozinhos. Já passa das 3 h da manhã, a minha casa fica em um bairo alto da histórica Cachoeira, e da minha janela, através do filtro dos sonhos, as cidades irmãs parecem intermináveis pontos de luz. É mais bonito a noite, por causa das luzes.
Luz, enfim, és o assunto do post. Na primeira aula de fotojornalismo, a professora Alene nos explica o resultado incontestavelmente diferente que luzes diversas podem dá a uma fotografia. Como na acadêmia tudo que é dito, tem que ser comprovado, eis - me aqui gastando a madrugada de luzes infinitas na feitura desse experimento.
Dessa vez, retirei o flash da máquina e a luz da foto é apenas a da luminária, que está no chão do lado direito ao baralho, o resultado é bastante parecido com a anterior, mas um pouco mais sombreado.
Por último, substituí a lumináia por uma vela, e esse foi o resultado... o meu preferido, a luz muito mais baixa do que as anteriores... "A luz de vela é sempre mais romântico", essa com certeza foi frase de um filme que não vou me lembrar o nome. Alene estava certa quando falou da importância da luz na fotografia, a aula foi quase tão compreensível quanto a noite, que de maneira empírica, me falou que "uma luz pode mudar tudo".