domingo, 5 de junho de 2011

E no fim.." Que bela foto".

É o fim de semestre, atividades atrasadas, provas marcadas, seminários, relatório de pesquisa, Ahhhh... Chega!!! Que venha as férias.

Falando sério, extremamente proveitosos estes três meses de aula. A professora Alene nos conduziu pelo surpreendente mundo da fotografia, foi ótimo! Toda quarta feira ao longo do semestre, lá estávamos nós no laboratório de jornalismo impresso. Fora a displicência, os posts esquecidos, as aulas perdidas ( não estou me desculpando pró), as aulas práticas e teóricas de fotojornalismo foram bastante produtivas. As câmeras da UFRB já nos estão íntimas.

A metodologia usada na disciplina também foi eficiente em relação a proposta, aprendizado teórico em sala, e prática na rua; o equipamento: uma Cyber Shot Sony semiprofissional; o cenário: Cachoeira, cidade heróica, histórica e linda, empresta-nos seus encantos para nossas fotografias.



Mas como a intenção do post é uma auto-avaliação, extramente válidas as críticas, a mim e a disciplina, por que não? Hoje eu conversava com uma colega de sala e ela me perguntou "Como você vai sair dessa disciplina Alane?", não entendi e perguntei "Como, como assim?", a pergunta dela se referia a absorção de conteúdo da disciplina, me fez refletir e consigo responder tranquilamente: Sim, me foi proveitoso, talvez eu nem tenha demonstrado da maneira proposta, que foi aqui no blog, mas se a intenção era aprender, eu cumpri o que me propus. Faço uma crítica agora a forma como foi organizado esse nosso período de aprendizado, acredito que o equipamento disponibilizado não é ideal, em alguns moments não foi possível realiar na prática o que aprendemos na teoria por causa das limitações da câmera, por exemplo, a câmera não foca e essa atividade não desenvolvemos. Também senti falta de trabalhar fotografia em um estúdio bm equipado, trabalhar iluminação e efeitos em estúdio.

No mais, o aprendizado técnico somado a criatividade pessoal nos deram resultados surpreendentes, fotos lindas... Valeu Alene, nossa jornada foi massa.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quando enquadro o quadro

O post de hoje é sobre Enquadramento, a atividade foi realizada em trio, juntamete com Marina Morgana e Pablo Castro. O equipamento utilizado foi uma câmera semiprofissional Cyber Shot, e as ruas da cidade heroica (Cachoeira) foram o cenário e os espectruns dos fotógrafos amadores.




A foto acima está em Grande Plano Geral (GPG), um cenário extenso, enquadramento perfeito paa grandes paisagens; A figua humana não aparece ou aparece de modo que não seja possível a identifcção.



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A imagem abaixo está em Plano Geral (PG), figuras humanas aparecem, mas não são o foco principal na foto.





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Dessa vez, a imagem está em Plano Conjunto (PC), foco bem percepitível e cabem na imagem té quatro pessoas na foto.


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A foto abaixo está em Plano Médio (PM), altura da cintura, até duas pessoas.




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A foto seria Plano Americano (PA) se qualquer uma da senhoras estivesse sozinha, (fotorafia de uma pessoa sozinha, a altura dos joelhos).



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A fotografia abaixo mostra uma foto de Primeiro Plano (PP) em Pano Fechado (PF).







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E por último, uma foto em Primeiríssimo Plano (Clouse - up), pegando todo detalhe do rosto do menino.

domingo, 3 de abril de 2011

Por outra pespectiva


A proposta do trabalho de hoje é fotografar objetos/pessoas/paisagens por diferentes pespectivas. A cidade escolhida é Cachoeira, não poderia ser outra, a terrinha respira poesia e pra onde quer que se olhe, a vontade que se tem é de por numa moldura.


Pespectiva, a palavra dá uma boa discussão, técnica e conceitual. Na fotografia, brincar com pespectivas já não causa espanto, não é novidade pra ninguém, mas ainda assim é bonito... ainda assim é explorável, ainda assim o fazemos.

A essa altura de incordialidade dispensamos apresentações, mas eu insisto: me chamo Alane, estou no 3º semestre de comunicação social, e me preocupo fundamentalmente com a função social do que me proponho a estudar. Quem nunca viu uma imagem da Ponte D. Pedro II? E de São Félix vista de Cachoeira? A Igreja Matriz, a Irmandade da Boa Morte, o Porto, enfim, foto turísticas não faltam, mas e as periferias? E zona rural? Quem ja viu o Viradouro? Na universidade, suponho que a minoria absoluta conhece ou viu fotos do bairro mais marginalizado, criminalizado e comentado quando o assunto é violência, crack, e miséria... Que tal uma outra pespectiva? Existe beleza para alé do centro histórico cachoeirano...





A estação de trem de Cachoeira vista de trás, os trilhos dão ideia de afunilamento/ No caminho ao Viradouro.








O homem, que nessa imagem possui tamanho muito inferior ao real, caminha em direção ao infinito / A arquitetura do bairro comunga com o estilo barroco presente em todo resto da cidade.









A bola que está nas mãos do menino, tem quase o mesmo tamanho da menina que vem correndo no fundo da imagem / Crianças brincando na praça do Viradouro.








A menina que na imagem anterior está correndo gritando "Eu também quero foto, eu também quero" / Nessa imagem a modelo além ser mais bonita é maior que qualquer objeto ou pessoa.







E finalmente...


Pai Amor, morador do bairro, e meu guia de trabalho.



Por diferentes pespectivas...

Uma luz pode mudar tudo...

... Eu já ouvi essa frase em algum lugar. Um filme será? Os ditados nunca compreendidos da minha avó? De onde foi?? Sei lá... Já é madrugada, eu sempre achei que a noite fala conosco quando estamos sozinhos. Já passa das 3 h da manhã, a minha casa fica em um bairo alto da histórica Cachoeira, e da minha janela, através do filtro dos sonhos, as cidades irmãs parecem intermináveis pontos de luz. É mais bonito a noite, por causa das luzes.


Luz, enfim, és o assunto do post. Na primeira aula de fotojornalismo, a professora Alene nos explica o resultado incontestavelmente diferente que luzes diversas podem dá a uma fotografia. Como na acadêmia tudo que é dito, tem que ser comprovado, eis - me aqui gastando a madrugada de luzes infinitas na feitura desse experimento.



A ideia foi fotografar o baralho, companheiro do tédio, hoje me ajuda na atividade. O meu estúdio amador só precisou de uma vela, uma luminária e um pano preto. Todo o processo foi feito com a lâmpada da sala desligada.


Na foto acima eu usei a velha luminária e o auxílio tecnológico e estragador do flash (desculpem a rebeldia, mas não simpatizo muito com esse sujeito), o resultado é praticamente idêntico ao que teria se a foto fosse feita em luz ambiente.



Dessa vez, retirei o flash da máquina e a luz da foto é apenas a da luminária, que está no chão do lado direito ao baralho, o resultado é bastante parecido com a anterior, mas um pouco mais sombreado.



Por último, substituí a lumináia por uma vela, e esse foi o resultado... o meu preferido, a luz muito mais baixa do que as anteriores... "A luz de vela é sempre mais romântico", essa com certeza foi frase de um filme que não vou me lembrar o nome. Alene estava certa quando falou da importância da luz na fotografia, a aula foi quase tão compreensível quanto a noite, que de maneira empírica, me falou que "uma luz pode mudar tudo".

segunda-feira, 21 de março de 2011

Foi um carnaval que passou!


Da câmara escura de Aristóteles à popularização das câmeras digitais há um intervalo de mais de 2.000 anos, paralelamente, a necessidade humana de registrar momentos importantes da vida sempre existiu. Ainda quando éramos nômades, já registrávamos nas paredes das cavernas as guerras e caçadas. Com o desenvolvimento das tecnologias, o trabalho de imortalizar momentos, durante muito tempo, ficou por conta dos pintores e retratistas, após a invenção da máquina fotográfica, os retratos podiam ser feitos de maneira mais rápida, barata, e com melhor qualidade, nascia uma nova modalidade artística.


A fotografia é uma fusão de olhares, perceba... a sensibilidade dos olhos humanos é capaz de tirar da paisagem um detalhe, uma imagem em especial que merece atenção dentro de um todo maior, associada aos olhares técnicos e tecnológicos das lentes de contato de uma câmera, forja-se um recorte de paisagem com beleza muitas vezes além da aparente e da real...


Fotografar momentos em família sempre foi um hobby para minha mãe, no album lá de casa eu tenho foto de tudo, desde récem nascida até fantasiada de cenoura, coelhos e flores. Cresci e não perdi o costume de registrar os momentos, faço mural de fotos no quarto, espalho porta retratos pela casa, reunião de amigos então, a máquina fotográfica é imprescindível.


A nossa sociedade é extremamente visual, por isso, a fotografia é pra mim a genialidade da documentação, quantas vezes eu já chorei por uma foto, rí, calei... Nossos olhos transformam uma foto antiga em um impressionante objeto aliciador, o turbilhão de sentimentos chega a ser sinestésico... é a arte da poesia impressa, essa tal fotografia.