segunda-feira, 21 de março de 2011

Foi um carnaval que passou!


Da câmara escura de Aristóteles à popularização das câmeras digitais há um intervalo de mais de 2.000 anos, paralelamente, a necessidade humana de registrar momentos importantes da vida sempre existiu. Ainda quando éramos nômades, já registrávamos nas paredes das cavernas as guerras e caçadas. Com o desenvolvimento das tecnologias, o trabalho de imortalizar momentos, durante muito tempo, ficou por conta dos pintores e retratistas, após a invenção da máquina fotográfica, os retratos podiam ser feitos de maneira mais rápida, barata, e com melhor qualidade, nascia uma nova modalidade artística.


A fotografia é uma fusão de olhares, perceba... a sensibilidade dos olhos humanos é capaz de tirar da paisagem um detalhe, uma imagem em especial que merece atenção dentro de um todo maior, associada aos olhares técnicos e tecnológicos das lentes de contato de uma câmera, forja-se um recorte de paisagem com beleza muitas vezes além da aparente e da real...


Fotografar momentos em família sempre foi um hobby para minha mãe, no album lá de casa eu tenho foto de tudo, desde récem nascida até fantasiada de cenoura, coelhos e flores. Cresci e não perdi o costume de registrar os momentos, faço mural de fotos no quarto, espalho porta retratos pela casa, reunião de amigos então, a máquina fotográfica é imprescindível.


A nossa sociedade é extremamente visual, por isso, a fotografia é pra mim a genialidade da documentação, quantas vezes eu já chorei por uma foto, rí, calei... Nossos olhos transformam uma foto antiga em um impressionante objeto aliciador, o turbilhão de sentimentos chega a ser sinestésico... é a arte da poesia impressa, essa tal fotografia.

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